sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Atitudes...

As atitudes não nascem connosco, sendo definidas com o nosso crescimento, com a socialização.
É curioso a maneira como às vezes as pessoas mudam de atitudes de repente. Parece que ainda não chegaram, nem vão chegar tão cedo, à fase chamada "cristalização das atitudes".

Entretanto, estas mudanças tão repentinas, fazem-se notar demasiado e transmitem-nos uma só coisa: falsidade.

Falsidade sim porque ninguém muda de atitude sem mais nem menos. Muito provavelmente esta mudança de atitudes não passa de uma grande revelação daquilo que as pessoas sempre foram e pensaram e apenas estava omitido no meio das ilusões que quem as rodeia alimentou a troco de nada ou pouco mais que nada. Bem, quanto ao nada ou pouco mais que nada, também depende da perspectiva.Talvez a imagem que nós temos de alguém não passe mesmo também de uma questão de perspectiva... e eis que um dia acertamos na perspectiva correcta!

Quem engana com atitudes, mais tarde ou mais cedo, leva com elas em cima... é uma questão de tempo!

sábado, 16 de janeiro de 2010

Tempestades...




"Eu queria ter amarra nesse cais
para quando o mar ameaça a minha proa
e queria vencer todos os vendavais
que se erguem quando o diabo se assoa"
Rui Veloso - Não me mintas



As tempestades podem ser duras e demorar o seu tempo a passar. Podem ir e vir, mas eu continuarei no mar, ainda que à deriva. Umas vezes vou ter rumo, outras talvez não. Mas, se for como se diz, "depois da tempestade vem a bonança", hei-de conseguir conciliar as saudades que trago no peito a toda a hora de quem partiu e aprender a sorrir com as lembraças dos bons momentos que se partilharam.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Perdas..

Talvez seja o sentimento de perda que mais me custe enfrentar na vida. Rasga-me por dentro como se me matasse, me apunhalasse e me esventrasse sem qualquer remorso. Eu sei que as perdas são inevitáveis no decorrer da vida, a não ser que quem se perca sejamos nós mesmos! Se eu pudesse bem que transferia algumas perdas para que fosse a minha perda, mas infelizmente isso não é possível.

E ao falar de perdas temos de enfrentá-las e saber diferenciá-las: as que não estão nas nossas mãos e as que estão.

As que não estão nas nossas mãos são lamentáveis, custam a vida toda e nunca vão sarar.

Quanto às outras, as que estão nas nossas mãos, tanto podem ser culpa nossa ou não. Mas essas só temos de admitir os erros que foram cometidos e tentar erguer a cabeça e ultrapassá-las, ainda que a pouco e pouco. Mais tarde ou mais cedo estas serão ultrapassáveis, ainda que deixem marca na nossa alma.

sábado, 9 de janeiro de 2010

"na memória de todos nós viverás eternamente, incomensurávelmente, permanentemente, perduravelmente"

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

4 anos... <3

Pesados anos, pesados de mais para os percorrer sem ti ao meu lado mas não há escolha possível, nem nos deram a escolher! É injusto, desumano, e todos os outros adjectivos de conotação pior que má. Preciso de ti a todo e a qualquer momento... do teu abraço, do teu sorriso, das tuas gargalhadas, do teu beijo a meio da noite que me acordava e me deixava fula, da tua comida e dos pratos que preparavas com bonequinhos, dos gritos, das discussões, das tuas festinhas na cabeça e na orelha que me incomodava tanto., de todos os infímos pormenores que preenchiam a minha vida todos os dias.. Preciso da tua presença, preciso da tua vida aqui, preciso de ti comigo!

E a cada dia que passa sinto-me com menos força, na realidade sinto-me menos.












Não quero ter de acordar mais um dia, ter de levantar a cabeça da almofada e pensar que é mais um dia sem vocês, um dia vazio. Quero sim adormecer e pensar que a luta chegou ao fim... E digo em tom de desânimo, tristeza, revolta e amargura... Quero-te ao pé de mim! A ti e a todos os outros que perdi... Se soubessem a falta que me fazem e a saudade vossa que me aperta o coração todos os dias... :(

(Apesar de faltar uma foto não quer dizer que signifique menos... Avô <3)