quarta-feira, 22 de julho de 2009

Cores..


Qual é a cor da vida?

Talvez amarela como a cor do sorriso que faço para não me estarem sempre a dizer que tenho cara de enjoada, quando simplesmente não há sorriso a dar, ou da cor do limão como a acidez com que certas pessoas nos tratam...
Talvez vermelha como o sangue porque frequentemente, ainda que não provocadas por nós, enfrentamos lutas e guerras que fazem de nós reféns...
Talvez castanha da cor do chocolate que nos adoça, como cada abraço de um Amigo ou cada gesto verdadeiro de pura amizade...
Talvez verde da cor da natureza que nos faz sentir paz, paz interior por estarmos de bem connosco próprios, por sermos quem queremos ser sem termos de nos render a estereótipos criados por alguém; talvez verde da cor da esperança, que nos move diariamente, a esperança de alcançar a felicidade, ainda que apenas momentânea...
Talvez cor-de-rosa da cor dos sonhos bons, que nos faz querer sonhar e sonhar sem acordar, sem ter de enfrentar a realidade como ela é, nua e crua...
Talvez cor-de-laranja da cor do pôr-do-sol que apesar de sabermos que é a despedida do sol, sabemos que ele voltará a brilhar para nós, que nos irá iluminar e que a noite, a tão temida noite, é mesmo necessária à nossa viagem...
Talvez azul da cor do mar que é capaz de nos deixar à deriva na nossa viagem mas que só nos obriga a ajustar as velas do barco correctamente para conseguirmos alcançar o nosso destino, e que perante a sua imensidão nos faz sentir tão insignificantes e tão impotentes perante todo um oceano em que talvez representemos uma gota apenas, uma gota no meio de tantas outras; talvez azul da cor do céu que nos faz desejar ser pássaro paa voar, voar sempre mais alto, voar sem destino e que nos faz sentir o sabor da liberdade...

Ou pode apenas ser preta que representa o luto, o luto de perder as pessoas que mais amamos, da solidão que vivemos sem essas pessoas, da revolta de não as termos, da desilusão que é descobrir que tudo o que tinhamos como certo simplesmente não o é, da impotência que é não ver ou recusarmo-nos a abrir os olhos, da cor dos gritos de desespero que às vezes calamos dentro de nós...

E o branco? Talvez seja branca como a cor dos cisnes, que remetem para a pureza... para a pureza de tudo o que é simples e enche a nossa vida, a pureza de um sorriso verdadeiro, a pureza de uma lágrima verdadeira, a pureza de um abraço sincero, a pureza de um franco amo-te, a pureza de um simples olhar de carinho, a pureza de um simples afago com sentimento, a pureza de um beijo com sentimento, a pureza de um bocejo de cansaço, a pureza de um fechar de olhos de exaustão, a pureza de um sincero adeus. Enfim toda a pureza da verdade...


Se eu pudesse pintar a minha vida, pintava-a de quantas cores existem no mundo, equilibrava os seus tons como os artistas fazem nas suas obras...
Se faltam cores na minha vida? Sim, ainda não as encontrei a todas mas sei que vou descobri-las sim... talvez um dia!


terça-feira, 21 de julho de 2009

"Remember those walls I built
Well baby they're tumbling down
And they didn't even put up a fight
They didn't even make a sound"

domingo, 19 de julho de 2009




Há males que vêm por bem!

E há coisas que têm de acontecer..

É assim que ganhamos força para ir em frente!

:)

quinta-feira, 16 de julho de 2009

MadrugadA..


"Ninguém disse que o riso nos pertence, ninguém prometeu nada.. Fui eu que julguei que podia arrancar sempre mais uma madrugada.."



Há madrugadas de solidão, imensas imensas imensas..

terça-feira, 14 de julho de 2009

QuasE .

"queria consertar, tudo o que aconteceu
mas na verdade sei que este erro não foi meu.
eu destilei meu sangue em algo forte
pra que eu pudesse me sentir melhor,
mas do contrário eu me senti pior.
e usei deste artifício pra ocultar a dor
por ter perdido um quase amor."

Para ser inteiro tinha de ser mútuo.. QUASE mesmo!

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"If it's a broken part, replace it
If it's a broken arm then brace it
If it's a broken heart then face it

And hold your own
Know your name
And go your own way"

quinta-feira, 9 de julho de 2009

SanguE..







"Haverá chuva que apague este sangue?!?"